Ratos expostos a ar poluído tem taxas de mutações genéticas no seu esperma dramaticamente superiores a ratos que respiram ar filtrado, segundo um estudo que sugere que poluentes do ar podem estar ligados a defeitos hereditários no DNA, publicado na revista "Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS)".
O estudo mostrou que os ratos que respiravam ar não filtrado, perto de duas fundições de aço e umaauto-estrada (na cidade canadiana de Hamilton, provincia de Ontario), tinham 60% de mutações a mais que os que respiravam ar limpo por um filtro HEPA de alta eficiência.
Os conjuntos foram avaliados às três e dez semanas, e enquanto houve muitas mutações no esperma dos ratos expostos à poluição, a sua maioria foi reparada depois de seis semanas de recuperação no laboratório.
Como o esperma eram células estaminais durante o período de exposição, e como se sabe que o esperma é bem protegido deste tipo de mutações, os investigadores concluíram que as células estaminais dos ratos são vulneráveis a partículas da poluição aérea.
“Estas descobertas mostram que poluentes químicos podem causar mutações que se transmitem hereditariamente. É necessário continuar a estudar para confirmar estes resultados e para avaliar o potencial risco da exposição humana à poluição aérea”, escreveram os investigadores.
Fonte:
http://en.wikipedia.org/wiki/HEPA
http://dsc.discovery.com/news/2008/01/15/mouse-air-pollution.html
http://zmramos.110mb.com/index.php?subaction=showfull&id=1200508412&archive=&start_from=&ucat=4,7&
Os conjuntos foram avaliados às três e dez semanas, e enquanto houve muitas mutações no esperma dos ratos expostos à poluição, a sua maioria foi reparada depois de seis semanas de recuperação no laboratório.
“Estas descobertas mostram que poluentes químicos podem causar mutações que se transmitem hereditariamente. É necessário continuar a estudar para confirmar estes resultados e para avaliar o potencial risco da exposição humana à poluição aérea”, escreveram os investigadores.
Fonte:
http://en.wikipedia.org/wiki/HEPA
http://dsc.discovery.com/news/2008/01/15/mouse-air-pollution.html
http://zmramos.110mb.com/index.php?subaction=showfull&id=1200508412&archive=&start_from=&ucat=4,7&
Gostei bastante do estudo, isso serve como alerta para quem acredita que a poluição do ar não é um problema tao grave.
ResponderExcluirSe for realmente comprovado que a referida poluição prejudica não apenas o indivíduo, mas também seus descendentes a questão passará a ser vista com outros olhos.
O que me chamou atenção neste estudo é que não há uma preocupação com os ratos, mas sim com os humanos: “...É necessário continuar a estudar para confirmar estes resultados e para avaliar o potencial risco da exposição humana à poluição aérea”...sempre uma visão antropocêntrica!
ResponderExcluirConcordo. É um problema sério que, depois desse estudo, pode ganhar mais repercussão. Dica: coloca o link do estudo em si (o artigo científico) para quem quiser se informar mais =)
ResponderExcluirImaginava que fosse possível a poluição causar mutações, mas ainda é um tanto mistrioso para mim o mecanismo pelo qual ocorrem as mutações.
ResponderExcluirPelo que entendi a mutação ocorreu apenas nas células do esperma do rato, mas por que? Por que também não em outras células? Será que isso tem haver com a capacidade de diferenciação das células do esperma?
Estefferson, essa pesquisa ainda não está finalizada, por isso ainda há algumas dúvidas com relação a forma como ocorrem essas mutações.
ResponderExcluirO estudo não fala sobre mutações em células somáticas (2n), apenas em células sexuais, porque acredito que se as mutações ficassem restritas às células somáticas esse problema afetaria apenas o indivíduo, enquanto que se analisarmos as células sexuais(n) essas mutações poderiam ser perpetuadas ao longo de gerações.
Pois é! Para quem deixava questões ambientais para segundo plano, essa notícia pode mudar muito a forma de pensar de muita gente.
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